14.10.07

Breu total

Angústia do silêncio. Angústia do escutar. Angústia de não saber e não poder dar respostas que se calam gradativamente e que a silenciam com o passar do tempo. Tempo esse que não volta mais e que a faz amargar. Amargar de tristeza, amargar dentro do seu próprio escuro, de um escuro particular que ela mesmo criara por não falar. De um escuro ensurdecedor e enlouquecedor. De um escuro absolutamente amargo na sua essência. Um amargo consentido e sem respostas. Respostas que envelhecem e amadurecem com o tempo, é verdade, e que talvez nunca sejam ditas na íntegra como foram concebidas e idealizadas, mas que a fortalecem e dão uma consistência interior necessárias. Consistência que com o tempo se transforma em experiência. Experiência para viver histórias ainda não traçadas e muito menos escritas mas certamente a serem percorridas em algum momento de sua vida.

Beijos e inté!!
Érika

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