6.6.08

Silêncio da alma

Guardava uma angústia no peito que a fazia calar. Angústia essa que amargava seus mais doces e sinceros sentimentos. Sentimentos que ora ou outra clamavam em falar. Mas nunca bradavam. Nunca ecoavam. Silenciavam. Pior, eram forçosamente silenciados.
Dias de angústia mais latente.
Dias mais amenos.
Todos angustiantes.
Se escondia no íntimo de seus sentimentos. Na verdade, se camuflava de outros sentimentos. Sentimentos trajados de mentiras sinceras. Mentiras que precisavam ser ditas.
Mas, de uma maneira ou de outra, estavam sempre presentes. Mesmo quando não consentida. Seu peito doía tamanha era a angústia que tomava conta de sua alma. Alma que adoecia de tanto se calar.

Beijos e inté,

Érika

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