7.6.07

Azul da cor do mar


Esperar, esperar e ...... esperar! Ufa!!! Só de ouvir dá uma canseira!! Nos últimos tempos era o que mais costumava ouvir. Se questionada o que tanto esperava, não sabia nem mais o que responder. A tal da espera foi tão prolongada e ansiada que os próprios desejos começavam a traí-la. Alguns desejos, na verdade, foram criados. Desejos esses, que antes nem pensavam em transitar pela sua cabeça sonhadora. E, olha que eram muitos os desejos, os planos e as promessas que a vida lhe prometera. Não sabia se sentava à espera ou se saía a procura de não-sei-mais-o-que. Estava confusa. Sem eira nem beira. À deriva! Sentia-se pequenininha, como um barquinho de pesca abandonado na imensidão azul do mar. Um dia cheia de esperança no outro perdida, completamente perdida. Mas enquanto não se encontrava o melhor era realmente continuar à esperar.
Beijos e inté!!
Érika


Um comentário:

Carlos Zev Solano disse...

O gosto da espera pode valorizar o fim.

Beijos.